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Tipos de Câncer
Bexiga
É o sétimo tumor mais incidente na população masculina, com cerca de 9 casos para cada 100 mil homens por ano.

- Faixa etária / sexo
O câncer de bexiga ocorre principalmente em pessoas mais velhas, cerca de 90% dos pacientes com esse tipo de câncer têm idade superior a 55 anos, sendo a média no momento do diagnóstico de 73 anos.

- Principais Sintomas
Hematúria ou sangue na urina: é o primeiro sinal de alerta do câncer de bexiga. Mas o sangue na urina pode ser causado por outros motivos, como infecção, tumores benignos, cálculos renais ou outras doenças benignas do rim.

Mudanças nos hábitos urinários ou sintomas irritativos: urinar com frequência maior que a habitual. Sensação de dor ou queimação ao urinar. Urgência em urinar, mesmo quando a bexiga não esteja cheia.

Câncer de bexiga avançado: impossibilidade de urinar. Dor lombar. Perda de apetite e perda de peso. Fraqueza. Inchaço nos pés. Dor óssea.

- Tratamento
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. É importante avaliar os benefícios e riscos de cada opção terapêutica, bem como seus possíveis efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que melhor se adapte às necessidades de cada paciente. As principais opções de tratamento para o câncer de bexiga são cirurgia, terapia intravesical, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapia alvo. Em muitos casos, mais do que um desses tratamentos ou uma combinação deles podem ser utilizados.



Cabeça e Pescoço
Os tumores malignos de cabeça e pescoço correspondem a cerca de 5% dos casos novos de câncer no Brasil e compreendem tumores da região da boca, nariz, faringe, laringe, seios da face, tireoide, etc.

- Faixa etária / sexo
Esse tipo de câncer é bem mais comum em homens do que em mulheres. Os cânceres de cabeça e pescoço são diagnosticados com maior frequência entre pessoas com mais de 50 anos do que entre pessoas mais jovens.

- Principais Sintomas
Alguns sinais e sintomas podem sugerir que uma pessoa tenha câncer de cabeça e pescoço, mas será necessária a realização de exames e biópsias para confirmar o diagnóstico. Será perguntado durante a consulta seu histórico clínico completo, incluindo informações sobre os sintomas apresentados, possíveis fatores de risco, histórico familiar, e outras condições clínicas. Será realizado um exame físico completo, incluindo uma avaliação cuidadosa da cabeça e do pescoço para possíveis sinais de câncer ou outros problemas de saúde.

- Tratamento
Alguns fatores podem ser decisivos na escolha do tipo de tratamento, como o estado geral de saúde, estadiamento da doença, localização exata da doença, idade do paciente, além de outras considerações pessoais. As principais opções de tratamento para pacientes com câncer de cabeça e pescoço podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia alvo. Em muitos casos, mais do que um desses tratamentos ou uma combinação deles podem ser utilizados.



Tumor Cerebral / SNC
O câncer de cérebro é o tumor que resulta da manipulação anormal e desordenada de neurônios ou células da glia, células não neurais que dão suporte e nutrição aos neurônios.

- Faixa etária / sexo
Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 11.090 novos casos de tumores cerebrais/sistema nervoso central (5.870 em homens e 5.220 em mulheres). Esses números correspondem a um risco estimado de 5,61 casos novos a cada 100 mil homens e 4,85 para cada 100 mil mulheres.

- Principais Sintomas
Tumores localizados em qualquer parte do cérebro podem causar aumento da pressão dentro do crânio, conhecida como hipertensão intracraniana. Isto pode ser causado pelo crescimento do tumor, inchaço no cérebro ou bloqueio do fluxo do líquido cefalorraquidiano (LCR).

O aumento da pressão pode levar a sintomas como: dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão turva.
Problemas de equilíbrio. Alterações na personalidade ou comportamento. Convulsões. Sonolência.

Sintomas específicos: alterações no movimento ou sensações, fala, visão, locomoção, alterações na personalidade, na linguagem e na forma de pensar, problemas no equilíbrio corporal, dentre outros.

- Tratamento
Os tumores cerebrais são geralmente diagnosticados em função dos sintomas. Se houver uma suspeita de câncer, mais exames serão necessários para confirmar o diagnóstico. Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. Os principais tipos de tratamento utilizados para os tumores do SNC incluem a cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo, tratamentos com outros medicamentos e terapia alternativa com campo elétrico.



Colorretal
Tumores que acometem o intestino grosso que é subdividido em cólon e reto. A maioria deles têm origem em pólipos, pequenas elevações na parede do cólon e/ou do reto que crescem muito lentamente, podendo levar muitos anos para se tornarem malignos.

- Faixa etária / sexo
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 41.010 novos casos de câncer colorretal (20.540 em homens e 20.470 em mulheres). Esses valores correspondem a um risco estimado de 19,63 casos novos a cada 100 mil homens e 19,63 para cada 100 mil mulheres (Instituto Nacional de Câncer, 08/05/2020)

- Principais Sintomas
Diarreia ou constipação.
Sensação de que o intestino não é completamente esvaziado.
Presença de sangue nas fezes.
Dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal.
Cansaço e fadiga.
Perda de peso sem um motivo específico.
Sangramento no trato digestivo.

- Tratamento
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. Um fator a considerar para a escolha dos tratamentos a serem utilizados, inclui considerar os benefícios de cada opção de tratamento contra os possíveis riscos e possíveis efeitos colaterais. Existem várias maneiras de tratar o câncer colorretal, dependendo do tipo e do estágio da doença.



Endométrio
O câncer de endométrio é uma doença maligna na qual as células carcinogênicas formam-se nos tecidos do endométrio, parte interna do útero, um órgão muscular oco localizado na pélvis da mulher.

- Faixa etária / sexo
O câncer de endométrio afeta principalmente mulheres na pós-menopausa. É raro em mulheres com idade inferior a 45 anos, sendo 60 anos a idade média de diagnóstico. Esse tipo de câncer é ligeiramente mais comum em mulheres brancas, mas as mulheres negras são mais propensas a morrerem de câncer de endométrio.

- Principais sintomas
Hemorragias, manchas e corrimentos: cerca de 90% das pacientes diagnosticadas com câncer de endométrio tem sangramento vaginal, como sangramento entre as menstruações ou após a menopausa. Esse sintoma também pode ocorrer em algumas condições não cancerígenas, mas é importante consultar imediatamente um médico se tiver qualquer sangramento irregular.

Se você já passou a menopausa, é importante relatar qualquer sangramento vaginal, mancha ou corrimento anormal (com ou sem sangue) ao seu médico.

Dor pélvica e perda de peso. Dor na pelve, massa anormal na pelve e perda de peso também podem ser sintomas de câncer de endométrio.

- Tratamentos
Inclui a cirurgia para retirada do tumor e determinar o estadiamento da doença. Os tumores estágio I podem não precisar de tratamentos adicionais. Para alguns pacientes, especialmente aquelas com tumores em estágio alto, recomenda-se a radioterapia após a cirurgia. A braquiterapia vaginal, a radioterapia da região pélvica ou ambas podem ser realizadas. Algumas mulheres mais jovens com câncer de endométrio inicial podem ter apenas o útero retirado sem a remoção dos ovários. As mulheres que não podem ser submetidas à cirurgia por outros problemas clínicos são tratadas apenas com radioterapia.



Esôfago
O câncer de esôfago é um tipo de neoplasia maligna que apresenta número considerável de casos em todo o país. Apesar de raro, está entre os tumores de crescimento mais rápido.

- Faixa etária/sexo
O câncer de esôfago é mais comum entre homens do que entre as mulheres. O risco de desenvolver a doença ao longo da vida é de cerca de 1 em 132 nos homens e cerca de 1 em 455 em mulheres. Apesar de ser mais frequente em pessoas da raça branca, atualmente é quase igualmente comum entre pessoas de raça negra. O adenocarcinoma é o tipo mais frequente de câncer de esôfago entre pessoas brancas, enquanto o carcinoma espinocelular é mais comum em pessoas da raça negra. Embora muitos ainda morram da doença, o tratamento tem melhorado a taxa de sobrevida

- Principais sintomas
Infelizmente, a maioria dos cânceres de esôfago não causam sintomas até que tenham atingido um estágio avançado, quando eles são mais difíceis de serem tratados. O diagnóstico em pessoas assintomáticas é raro e geralmente acidental.

Dificuldade de deglutição: sensação de que a comida está presa na garganta, denominada disfagia.

Dor no peito: às vezes, as pessoas queixam-se de dor ou desconforto na parte central do tórax. Estes sintomas são frequentemente causados por outros problemas, como azia, e raramente são vistos como um sinal de que a pessoa possa ter câncer.

Perda de peso: cerca da metade dos pacientes com câncer de esôfago perdem peso sem fazer qualquer dieta alimentar por conta dos problemas com a deglutição. Outros fatores incluem diminuição do apetite e aumento no metabolismo próprio do câncer.

Outros sintomas: rouquidão, tosse persistente, vômitos, soluços, dor óssea, hemorragia.

- Tratamentos
Existem várias maneiras de tratar o câncer de esôfago, dependendo do tipo e estadiamento da doença:

Tratamentos Locais: aquelas tratam o tumor sem afetar o resto do corpo. Incluem: cirurgia, radioterapia e os tratamentos endoscópicos.

Tratamentos Sistêmicos: pode ser tratado com medicamentos, administradas por via oral ou diretamente na corrente sanguínea, que são denominadas terapias sistêmicas, que incluem quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia.

Paliativo: quando a doença não pode ser ressecada por completo. O objetivo é aliviar os sintomas, como dor e problemas de deglutição.



Estômago
É o tumor de trato gastrintestinal mais frequente no Brasil, depois do câncer de cólon e de reto.

- Faixa etária / sexo  
É o quarto tipo mais incidente e o sexto entre as mulheres (Instituto Nacional de Câncer, 06/02/2020).
O câncer de estômago afeta principalmente as pessoas mais velhas, sendo a idade média do diagnóstico aos 68 anos. Cerca de 60% dos pacientes com câncer de estômago têm 65 anos ou mais. O risco médio de um homem desenvolver câncer de estômago em sua vida é cerca de 1 em 95, para as mulheres esse risco é de 1 em 154.

- Principais sintomas
Existem muitos fatores de risco conhecidos para o câncer de estômago, mas não se sabe exatamente eles induzem as células do revestimento do estômago a se tornarem cancerígenas. Em estágio inicial raramente provoca sintomas, o que o torna difícil de ser diagnosticado precocemente.

Falta de apetite.
Perda de peso.
Dor abdominal.
Desconforto no abdome, normalmente acima do umbigo.
Sensação de plenitude na parte superior do abdome, após uma refeição leve.
Azia ou indigestão.
Náuseas.
Vômitos, com ou sem sangue.
Inchaço ou acúmulo de líquido no abdome.
Sangue nas fezes.
Anemia.

- Tratamentos
A escolha do tratamento dependerá muito do estadiamento da doença no momento do diagnóstico, além de outros fatores como idade do paciente, o tipo de tumor, as chances de cura da doença, o estado geral de saúde, circunstâncias individuais e outras considerações pessoais da paciente. Os principais tipos de tratamento para o câncer de estômago são cirurgia, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia e radioterapia. Em muitos casos, uma combinação desses tratamentos pode ser utilizada.



Fígado
O câncer primário de fígado mais comum, respondendo por 70 a 85% dos casos. Possui como principais fatores de risco a cirrose e as infecções crônicas causadas pelos vírus das hepatites B e C.

- Faixa etária / sexo
Mais de 800 mil pessoas são diagnosticadas com câncer de fígado a cada ano em todo o mundo. O câncer de fígado é também uma das principais causas de mortes, sendo responsável por mais de 7600.000 falecimentos anualmente.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) não dispõe de dados sobre o câncer de fígado.

- Principais sintomas
Os sinais e sintomas do câncer de fígado, muitas vezes só aparecem em estágios mais avançados da doença, mas às vezes podem aparecer mais cedo. Se você consulta o médico quando aparecem os primeiros sintomas, o câncer pode ser diagnosticado precocemente e o tratamento iniciado, quando ainda é mais provável que seja útil.

Perda de peso.
Falta de apetite.
Sensação de plenitude após uma refeição leve.
Náuseas ou vômitos.
Fígado aumentado.
Baço aumentado.
Dor abdominal.
Inchaço ou acúmulo de líquido no abdome.
Coceira.
Icterícia (pele e mucosas amareladas).
Febre.
Veias da barriga dilatadas e visíveis através da pele.
Hematomas ou hemorragias.
Agravamento da hepatite crônica ou cirrose.

- Tratamentos
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. Dependendo do estágio da doença e outros fatores, as principais opções de tratamento para pessoas com câncer de fígado podem incluir a cirurgia, ablação, embolização, radioterapia, terapia-alvo, imunoterapia e quimioterapia. Em muitos casos, mais do que um desses tratamentos ou uma combinação deles podem ser utilizados.



Leucemia
Câncer que tem início nas células-tronco da medula óssea, onde são produzidas as células do sangue, gerando uma proliferação anormal de glóbulos brancos (leucócitos).

- Faixa etária / sexo
A leucemia mieloide aguda é um dos tipos mais comuns de leucemia em adultos. Ainda assim, de forma geral, é bastante rara, representando cerca de 1% de todos os cânceres. Afeta principalmente adultos mais velhos, é ligeiramente mais frequente em homens, sendo rara antes dos 45 anos. A idade média de um paciente com leucemia mieloide aguda é de 68 anos, mas também pode ocorrer em crianças.

- Principais sintomas
A leucemia mieloide aguda pode causar diferentes sinais e sintomas, sendo que alguns são mais comuns em determinados subtipos da doença. Estes não são apenas sintomas da leucemia mieloide aguda, e são mais frequentemente causados por outras doenças.

Perda de peso.
Fadiga.
Febre.
Sudorese noturna.
Perda de apetite.

A escassez de glóbulos vermelhos também pode provocar fadiga, fraqueza, sensação de frio, tonturas ou vertigens, dor de cabeça, falta de ar. A diminuição dos glóbulos brancos pode provocar Leucopenia, Neutropenia, infecções, febre.A falta de plaquetas no sangue, denominada trombocitopenia, pode levar a hematomas e sangramentos, hemorragias nasais frequentes, sangramento nas gengivas, menstruação intensa.

O elevado número de células leucêmicas pode entupir os vasos sanguíneos tornando difícil que os glóbulos vermelhos normais (e oxigênio que eles transportam) cheguem aos tecidos. Isso é denominado leucostase que, apesar de rara, é uma emergência clínica que precisa ser imediatamente tratada. Os sintomas são similares ao AVC:
dor de cabeça, fraqueza em um lado do corpo, fala ininteligível, confusão, sonolência.

- Tratamentos
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento, que dependerão do subtipo da leucemia mieloide aguda, bem como de outros fatores prognósticos, da idade e do estado geral de saúde do paciente. O principal tipo de tratamento para a leucemia mieloide aguda é a quimioterapia, às vezes junto com uma terapia alvo, que pode ser seguido por um transplante de células tronco. Outros medicamentos, além dos quimioterápicos padrão, podem ser usados para o tratamento de pacientes com leucemia promielocítica aguda. Outros tipos de tratamentos, como cirurgia e radioterapia são utilizados em circunstâncias especiais.



Linfoma
Tipo de câncer no sistema linfático, basicamente constituído por órgãos em todo corpo que produzem e armazenam células que combatem infecções.

- Faixa etária / sexo
O linfoma pode ocorrer em qualquer idade, mas é um dos cânceres mais frequentes entre crianças, adolescentes e adultos jovens. Como a maioria dos tipos de câncer, o risco para o desenvolvimento do linfoma aumenta com a idade, sendo comum a partir dos 65 anos. O envelhecimento da população provavelmente levará a um aumento dos casos de linfoma nos próximos anos.

- Principais sintomas
O linfoma pode causar diferentes sinais e sintomas, dependendo do tipo de linfoma e da sua localização no corpo. Em alguns casos, pode não causar quaisquer sintomas até que cresça o suficiente. Os sinais e sintomas mais comuns incluem:

Aumento dos linfonodos.
Calafrios.
Perda de peso.
Fadiga.
Inchaço no abdome.
Sensação de saciedade após uma pequena refeição.
Pressão ou dor no peito.
Falta de ar ou tosse.
Infecções graves ou frequentes.
Hematomas ou hemorragias.

Algumas pessoas podem apresentar sintomas conhecidos como B:

Febre.
Sudorese noturna.
Perda de peso.

- Tratamentos
Existem vários tipos de tratamento para o linfoma que dependem do tipo de doença, do estadiamento e dos fatores de prognóstico. Dependendo do tipo e estágio do linfoma e outros fatores, as opções de tratamento para pacientes com linfoma podem incluir quimioterapia, imunoterapia, terapia alvo radioterapia, transplante de células tronco e cirurgia (em casos raros).



Mama
É o mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. Acima dos 35 anos, sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.

- Faixa etária / sexo
No mundo, o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres. O tipo histológico mais comum de câncer de mama é o carcinoma de células epiteliais, que se divide em lesões in situ e invasoras. Os carcinomas mais frequentes são os ductais ou lobulares. Não existe somente um fator de risco para câncer de mama, no entanto a idade acima dos 50 anos é considerada o mais importante. Outros fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença são fatores genéticos (mutações dos genes BRCA1 e BRC2) e fatores hereditários, além da menopausa tardia, obesidade, sedentarismo e exposições frequentes às radiações ionizantes.

- Principais sintomas
Os sinais e sintomas do câncer podem variar, e algumas mulheres que têm câncer podem não apresentar nenhum desses sinais e sintomas. A melhor época do mês para que a mulher que ainda menstrua avalie as próprias mamas para procurar alterações é alguns dias após a menstruação, quando as mamas estão menos inchadas. Para as mulheres que já passaram a menopausa, o autoexame pode ser feito em qualquer época do mês.

O sintoma mais comum é o aparecimento de um nódulo ou massa, mas o câncer de mama pode apresentar vários sinais e sintomas:

Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo).
Nódulo único endurecido.
Irritação ou abaulamento de uma parte da mama.
Dor na mama ou mamilo.
Inversão do mamilo.
Eritema (vermelhidão) na pele.
Edema (inchaço) da pele.
Espessamento ou retração da pele ou do mamilo.
Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos.
Linfonodos aumentados.

- Tratamentos.
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com a paciente as opções de tratamento. Nesse momento, é importante pesar os benefícios de cada opção terapêutica contra os possíveis riscos e efeitos colaterais. Existem vários tipos de tratamentos para o câncer de mama que dependem do tipo e do estágio da doença.

Tratamentos locais: visa tratar um tumor localmente, sem afetar o resto do corpo. Os tipos de terapia local utilizados para o câncer de mama incluem cirurgia e radioterapia.

Tratamentos sistêmicos: a terapia sistêmica se refere ao uso de medicamentos que podem ser administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea para atingir as células cancerígenas em qualquer parte do corpo. Dependendo do tipo de câncer de mama, diferentes tipos de tratamentos sistêmicos podem ser usados como quimioterapia, hormonioterapia, terapia alvo, imunoterapia.



Mieloma Múltiplo
Este tipo de câncer é caracterizado pela proliferação clonal de plasmócitos, células de origem de linfócitos B, na medula óssea, podendo levar à disfunção de órgãos.

- Faixa etária/ sexo
O mieloma múltiplo é um câncer relativamente raro. Nos Estados Unidos, o risco de contrair mieloma múltiplo é de 1 em 132 (0,76%). No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) não dispõe de dados sobre este tipo de câncer.

- Principais sintomas
Embora alguns pacientes com mieloma múltiplo não apresentem sintomas, os mais comuns são:

Problemas ósseos: as células do mieloma produzem uma substância que ordena aos osteoclastos a aumentar a velocidade de dissolução do osso. Isto pode causar áreas de enfraquecimento dolorosas nos ossos. Qualquer osso pode ser afetado, mas a dor nos ossos da coluna, quadris e crânio é particularmente comum a esta doença, com chances de fraturas mesmo num pequeno trauma ou esforço.

Baixas taxas sanguíneas: quando as células do mieloma substituem as células normais produtoras do sangue da medula óssea resulta numa carência de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Nível de cálcio no sangue aumentado: quando as células do mieloma dissolvem o osso, cálcio é liberado, podendo aumentar o nível de cálcio no sangue (hipercalcemia). Isso pode causar desidratação e inclusive insuficiência renal

Sintomas do sistema nervoso: se o mieloma enfraquecer os ossos da coluna vertebral, eles podem fraturar e pressionar os nervos espinhais. Essa condição denominada compressão da medula espinhal pode causar dor súbita intensa, dormência ou fraqueza muscular.

Danos nos nervos: às vezes, as proteínas anormais produzidas pelas células do mieloma são tóxicas para os nervos. Este dano pode levar a fraqueza e dormência e, às vezes, a neuropatia periférica.

Hiperviscosidade: em alguns pacientes, grandes quantidades de proteína do mieloma podem fazer com que o sangue se torne espesso, o que pode retardar o fluxo sanguíneo para o cérebro e provocar confusão, tontura e sintomas de um acidente vascular cerebral, como fraqueza em um lado do corpo e fala arrastada.

Problemas renais: A proteína do mieloma pode danificar os rins. Inicialmente, isso não causa nenhum sintoma, mas pode ser diagnosticado com um exame de sangue ou urina.

Infecções: os pacientes com mieloma são mais propensos a contrair infecções. Isso acontece porque o corpo é incapaz de produzir anticorpos para ajudarem no combate as mesmas. A pneumonia é uma infecção comum e grave em pacientes com mieloma.

- Tratamentos
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. O tratamento para mieloma múltiplo pode incluir:

Tratamentos Locais: incluem cirurgia e radioterapia.

Tratamentos Sistêmicos: medicamentos administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea, incluindo quimioterapia e outros medicamentos, bisfosfonatos, células-tronco, transplante e plasmaferese.



Ovário
O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do colo do útero.

- Faixa etária mais acometida / sexo
O câncer de ovário ocupa o quinto lugar em mortes por câncer entre as mulheres, sendo responsável por mais mortes do que qualquer outro câncer do sistema reprodutivo feminino, desenvolvendo-se principalmente em mulheres mais velhas, em torno de 63 anos ou mais.

- Principais sintomas
O câncer de ovário pode provocar vários sinais e sintomas. Entretanto, é mais frequente o aparecimento de sintomas quando a doença se disseminou para outros órgãos. Os sintomas mais comuns incluem:

Inchaço.
Dor pélvica ou abdominal.
Dificuldade na alimentação ou sensação de plenitude.
Necessidade urgente e frequente de urinar.

Outros sintomas do câncer de ovário podem incluir:

Fadiga.
Dor de estômago.
Dor nas costas.
Dor durante a relação sexual.
Constipação.
Alterações menstruais.
Inchaço abdominal com perda de peso.

- Tratamentos
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com a paciente as opções de tratamento. É importante levar em consideração os benefícios de cada opção de tratamento e os possíveis riscos e efeitos colaterais.

Tratamento local: visa tratar um tumor localmente, sem afetar o resto do corpo. Os tipos de terapia local utilizados para o câncer de ovário incluem cirurgia e radioterapia.

Tratamento sistêmico: se refere ao uso de medicamentos que podem ser administrados por via oral, ou diretamente na corrente sanguínea para atingir as células cancerígenas em qualquer parte do corpo. Dependendo do tipo de câncer de ovário, diferentes tipos de tratamentos sistêmicos podem seu usados, incluindo quimioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo.



Pâncreas
O câncer de pâncreas é o tipo de neoplasia maligna menos frequente em nosso país quando comparado com outros órgãos do aparelho digestivo.

- Faixa etária / sexo
O câncer de pâncreas é responsável por cerca de 3% de todos os tipos de cânceres nos EUA, representando 7% das mortes por câncer no país. É ligeiramente mais comum em homens que em mulheres.

- Principais sintomas
Um ou mais dos sintomas abaixo não significa que você tenha câncer de pâncreas. Entretanto, se você tiver algum deles, é importante consultar um médico, para que a causa possa ser diagnosticada e, se necessário, iniciado o tratamento.

Dor lombar: um dos sintomas mais comuns, presente em mais de 75% dos casos. Geralmente, começa na região lombar e se irradia para a parte posterior do abdômen, podendo chegar também à parte anterior.

Icterícia: coloração amarelada dos olhos e da pele. Ocorre em cerca de metade dos pacientes. Esse sintoma é típico dos tumores localizados na cabeça do pâncreas.

Diabetes mellitus: o câncer de pâncreas pode levar ao desenvolvimento do diabetes por afetar a produção de insulina.

Sintomas gerais da doença avançada: perda de peso e apetite, anemia e cansaço estão presentes em mais de 50% dos casos.

Depressão: pode ser a manifestação inicial dos tumores malignos do pâncreas, presente em mais de um terço dos pacientes.

- Tratamentos
Após o diagnóstico e estadiamento do câncer de pâncreas, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. É importante ter tempo e poder avaliar todas as possibilidades terapêuticas, bem como os possíveis risco e efeitos colaterais. Dependendo do tipo e estágio da doença e outros fatores, as opções de tratamento para pacientes com câncer de pâncreas podem incluir cirurgia, tratamentos de ablação ou embolização, radioterapia, quimioterapia, terapia lavo, imunoterapia e controle da dor. Às vezes, a melhor opção pode incluir mais de um tipo de tratamento ou uma combinação desses tratamentos.



Pele
Tumor mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os casos de câncer registrados no país. É provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a epiderme.

- Faixa etária mais acometida / sexo
O número de casos de câncer de pele vem aumentando nos últimos anos, isso se deve, provavelmente, à combinação de um melhor diagnóstico do câncer de pele, ao aumento de pessoas expostas por mais tempo ao sol e ao fato de a estimativa de vida ter aumentado globalmente.  

- Principais sintomas
O câncer de pele geralmente não causa sintomas importantes ou que incomodem até as lesões se tornarem muito grandes, as lesões podem coçar, sangrar ou mesmo apresentar dor intensa. Mas normalmente são visíveis e podem ser descobertas muito antes de chegar a esse ponto.

- Tratamentos
O tratamento do câncer de pele depende do tamanho e da localização do tumor, se está disseminado e do estado geral do paciente. Após o diagnóstico e estadiamento do câncer de pele o médico discutirá com o paciente a melhor opção terapêutica. Baseado no tipo e estágio do tumor, além de outros fatores, as opções de tratamento do câncer de pele podem incluir cirurgia, terapia local, radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo e imunoterapia para câncer de pele espinocelular avançado.



Próstata
O câncer de próstata é o tumor maligno de maior incidência no homem após o câncer de pele não melanoma e a segunda causa de morte por câncer nessa população.

- Faixa etária / sexo
O câncer de próstata ocorre principalmente em homens mais velhos. Seis em cada 10 casos são diagnosticados em homens com mais de 65 anos, sendo raro antes dos 40 anos. A média de idade no momento do diagnóstico é de 66 anos. O câncer de próstata é a segunda principal causa de morte por câncer em homens, atrás do câncer de pulmão.
O câncer de próstata pode ser uma doença grave, mas a maioria dos homens diagnosticados com a doença, não irão morrer por causa dela.

- Principais sintomas
O câncer de próstata em estágio inicial geralmente não provoca sintomas, enquanto em estágio avançado pode causar alguns:  

Micção frequente.
Fluxo urinário fraco ou interrompido.
Vontade de urinar frequentemente à noite (Nictúria).
Sangue na urina ou no sêmen.
Disfunção erétil.
Dor no quadril, costas, coxas, ombros ou outros ossos se a doença se disseminou.
Fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.

- Tratamentos
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. É importante levar em consideração os benefícios de cada opção terapêutica, bem como seus possíveis riscos e efeitos colaterais. Dependendo do estágio da doença e outros fatores, as principais opções de tratamento para homens com câncer de próstata podem incluir conduta expectante, cirurgia, radioterapia, criocirurgia, hormonioterapia, imunoterapia, quimioterapia e tratamento da disseminação da doença para os ossos. Esses tratamentos são geralmente realizados separadamente, embora em alguns casos, eles possam ser combinados.



Pulmão
É um tumor maligno caracterizado por uma disfunção dos mecanismos celulares do pulmão, decorrente muitas vezes de fatores de risco. Cerca de 13% de todos os casos novos de câncer são de pulmão.

- Faixa etária / sexo
O câncer de pulmão ocorre principalmente em pessoas mais velhas. A maioria dos pacientes diagnosticados com câncer de pulmão tem 65 anos ou mais, enquanto um pequeno percentual de casos é diagnosticado em pessoas com menos de 45 anos. A idade média no momento do diagnóstico é de 70 anos. Apesar do prognóstico do câncer de pulmão não ser otimista, alguns pacientes com a doença diagnosticados em estágio inicial são curados.

- Principais sintomas
A maioria dos cânceres de pulmão não provocam quaisquer sintomas até que se disseminam. Os sinais e sintomas mais comuns são:

Tosse.
Tosse com expectoração mucosa.
Tosse com expectoração com sangue.
Dor no peito.
Rouquidão.
Perda de apetite.
Perda de peso inexplicada.
Falta de ar.
Fadiga.
Infecções de repetição.

Quando a doença já se disseminou para outros órgãos pode provocar:

Dor óssea.
Alterações no sistema nervoso.
Icterícia (cor amarelada de mucosas e pele).
Nódulos próximos à superfície do corpo.

- Tratamentos
Um dos grandes pontos de diferença entre o câncer de pulmão de não pequenas células e o câncer de pulmão de pequenas células são os tratamentos. Por isso, conhecer exatamente os detalhes do diagnóstico é fundamental para que cada paciente receba o tratamento adequado para seu caso.

Câncer de pulmão de não pequenas células
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. Dependendo do estágio da doença e outros fatores, as principais opções de tratamento para pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células podem incluir a cirurgia, ablação por radiofrequência, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia e procedimentos paliativos. Em muitos casos, mais do que um desses tratamentos ou uma combinação deles podem ser utilizados.

Câncer de pulmão de pequenas células
As principais opções de tratamento para pacientes com câncer de pulmão de pequenas células podem incluir a quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, cirurgia e cuidados paliativos. Em muitos casos, mais do que um desses tratamentos ou uma combinação deles podem ser utilizados.



Rim
É o segundo câncer mais frequente do sistema urinário. O carcinoma de células renais (CCR) representa cerca de 3% das doenças malignas que acometem adultos em todo o mundo.

- Faixa etária / sexo
A maioria das pessoas com câncer de rim é mais velha. A idade média das pessoas quando diagnosticadas é de 64 anos. O câncer de rim é muito raro em pessoas com menos de 45 anos de idade. O câncer de rim é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres e está entre os 10 tipos de cânceres mais frequentes em ambos os sexos.

- Principais sintomas
Alguns possíveis sinais e sintomas de câncer de rim incluem:
Presença de sangue na urina.
Dor lombar de um lado.
Massa (caroço) na lateral ou na parte inferior das costas.
Fadiga.
Perda de apetite.
Perda de peso.
Febre.
Anemia.
Esses sintomas podem ser causados pelo câncer, mas frequentemente são provocados por outras doenças. Por isso, é preciso um diagnóstico médico exato.
Tratamentos
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. Existem várias maneiras de tratar o câncer de rim, dependendo do tipo e do estágio:

Tratamento local: A terapia local visa tratar um tumor localmente, sem afetar o resto do corpo. Os tipos de terapia local utilizados para o câncer de ovário incluem cirurgia e radioterapia.

Tratamento sistêmico: A terapia sistêmica se refere ao uso de medicamentos que podem ser administrados por via oral, ou diretamente na corrente sanguínea para atingir as células cancerígenas em qualquer parte do corpo. Dependendo do tipo de câncer de ovário, diferentes tipos de tratamentos sistêmicos podem seu usados, incluindo quimioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo.



Sarcomas
Se origina nos tecidos conjuntivos do organismo, sendo que os dois tipos principais são os ósseos e os de partes mole. Relativamente raros, correspondem a cerca de 1% de todos os tumores.

- Faixa etária mais acometida/sexo
Os tipos mais comuns de sarcomas em adultos são o sarcoma indiferenciado pleomórfico, lipossarcoma e leiomiossarcoma.

- Principais sintomas
Mais da metade dos sarcomas começam em um braço ou perna. A maioria das pessoas apenas nota um caroço que cresceu ao longo do tempo (semanas ou meses), muitas vezes indolor.

Os principais sintomas de um sarcoma são:

Nódulo em desenvolvimento em qualquer lugar do corpo.
Dor abdominal que piora com o tempo.
Sangue nas fezes ou vômitos.
Fezes escuras.

Os sintomas dos sarcomas que se desenvolvem no retroperitônio geralmente são devido a outros problemas de saúde. Às vezes, os tumores podem causar dor, obstrução intestinal ou sangramento digestivo. Cerca de 20% dos sarcomas se iniciam no abdome. Em casos raros, os sarcomas podem se iniciar no tórax, cabeça ou pescoço. Estes sinais e sintomas são frequentemente provocados por outras patologias, mas mesmo assim devem ser investigados por um médico.

- Tratamentos
Os principais tipos de tratamento para o sarcoma de tecidos moles são a cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia alvo. É importante que todas as opções terapêuticas sejam discutidas com o médico, bem como seus possíveis efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que melhor se adapte às necessidades de cada paciente. Alguns pontos importantes a serem considerados incluem: idade do paciente e expectativa de vida. Quaisquer outras condições graves de saúde. Localização e estadiamento do sarcoma de partes moles. Probabilidade do ratamento aumentar a sobrevida, aliviar os sintomas ou ajudar de alguma outra forma possíveis efeitos colaterais do tratamento.



Colo de Útero
Terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres – atrás apenas do de mama e do colorretal. A quarta causa de morte por câncer entre a população feminina no Brasil.

- Faixa etária mais acometida/sexo
O câncer de colo do útero pode ser diagnosticado em mulheres com idade entre 35 e 44 anos, sendo que a idade média no momento do diagnóstico é aos 50 anos. Raramente se desenvolve em mulheres com menos de 20 anos. Muitas mulheres mais velhas não percebem que o risco de desenvolver câncer de colo do útero ainda está presente à medida que envelhecem.

- Principais sintomas
Mulheres com lesões pré-cancerígenas ou com câncer de colo do útero em estágio inicial geralmente não apresentam sintomas. Os sintomas muitas vezes não começam até que a doença se torne invasiva e acometa os tecidos próximos. Quando isso acontece, os mais comuns são:

Sangramento vaginal anormal.
Sangramento menstrual mais prolongado que o habitual
Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue.
Sangramento após a menopausa.
Sangramento após a relação sexual.
Dor durante a relação sexual.
Dor na região pélvica.

Em casos de doença avançada os sinais e sintomas podem incluir:

Inchaço das pernas.
Problemas ao urinar ou evacuar.
Sangue na urina.

Esses sinais e sintomas também podem ser provocados por outras condições além do câncer de colo do útero. É importante consultar regularmente a ginecologista.

- Tratamentos
Após o diagnóstico e estadiamento do câncer, o médico discutirá com a paciente as opções de tratamento. É importante ter tempo e poder avaliar todas as possibilidades terapêuticas. A decisão por determinado tipo de tratamento leva em conta a idade da paciente, estado de saúde geral da paciente e suas preferências pessoais.
As principais opções de tratamento para o câncer de colo do útero incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia, que podem ser realizadas isoladamente ou em combinação, dependendo do estágio da doença. Para os estágios iniciais do câncer de colo do útero, pode ser feita a cirurgia ou a radioterapia combinada com a quimioterapia. Para estágios posteriores, a radioterapia combinada com a quimioterapia é geralmente o principal tratamento. A quimioterapia isoladamente é geralmente usada no tratamento do câncer de colo do útero avançado.



Vias Biliares
O câncer das vias biliares é raro, correspondendo entre 2 e 3% de todos os tumores malignos do trato gastrintestinal.

- Faixa etária / sexo
O câncer de via biliar pode ocorrer em idades mais jovens, mas acomete principalmente pessoas mais velhas. A idade média das pessoas diagnosticadas com câncer de via biliar intra-hepática é 70 anos e para o câncer de via biliar extra-hepática é 72 anos.

- Principais sintomas
Os sinais e sintomas podem não estar presentes apenas em estágios mais avançados da doença, mas em alguns casos, podem levar a um diagnóstico precoce. Ir ao médico ao primeiro sintoma, a doença pode ser diagnosticada em estágio inicial, quando é mais fácil de ser tratada. Quando o câncer de via biliar causa sintomas, geralmente é porque a via biliar está bloqueada. Os principais sinais e sintomas são:

Icterícia: é o amarelamento da pele e dos olhos causado pelo acúmulo de bilirrubina. Este é o sintoma mais comum do câncer de via biliar

Coceira: o excesso de bilirrubina no sangue também pode atingir a pele e pode causar prurido. Na maioria dos pacientes com câncer de via biliar a coceira é um alerta.

Fezes claras: a bilirrubina contribui para a cor marrom das evacuações, por isso, se o seu fluxo intestinal está bloqueado a cor das fezes pode ser mais clara.

Urina escura: quando os níveis de bilirrubina no sangue estão altos, pode também ser liberada na urina deixando-a mais escura.

Dor abdominal: os tumores de via biliar em estágio inicial geralmente não causam dor, mas os tumores em estágio avançado podem levar à dor abdominal, principalmente abaixo das costelas.

Perda de apetite: pessoas com câncer de via biliar podem não sentir fome e perder peso.

Febre: alguns pacientes com câncer de via biliar apresentam febre.

Náuseas e Vômitos: este não é um sintoma comum do câncer de via biliar, mas pode ser visto em pessoas que desenvolvem uma infecção (colangite) como resultado do bloqueio da via biliar. Muitas vezes, estão associados com febre.

Sinais e sintomas do câncer de via biliar têm maior probabilidade de serem provocados por outras doenças benignas, por exemplo, cálculos biliares. É importante uma avaliação médica precisa.

- Tratamentos
Os principais tipos de tratamento para o câncer de via biliar incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou tratamento paliativo. Em função das opções de tratamento definidas para cada paciente, a equipe médica deverá ser formada por especialistas, como cirurgião, oncologista, radioterapeuta, gastroenterologista e hepatologista.
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